A maior fatia do mercado, hoje, está nas empresas de assessoria de
comunicação, que é o setor que mais cresce. Apesar dessa ampliação de
vagas, no entanto, as empresas não têm contratado no regime tradicional
de carteira assinada. Há muitos jornalistas trabalhando como
freelancers, isto é, prestando serviços sem vínculo empregatício.
É desejável que o profissional de imprensa tenha algumas
características pessoais específicas, como ser comunicativo e curioso.
Mas a principal delas é ter interesse pelo que é público, por aquilo que
o leitor ou o ouvinte querem saber. O jornalista precisa ir além do que
é de seu interesse privado, pois a maior parte do seu trabalho será
informar a sociedade sobre temas do interesse dela.
O hábito da leitura é importante. E os bons autores
ensinam muito: noção de ritmo, de como prender a atenção do leitor e o
poder de concisão, por exemplo. O espaço para notícias costuma ser
pequeno, seja na imprensa escrita, na TV ou na Internet.
Manter uma postura crítica em relação à informação é uma
atitude fundamental para que o jornalista desempenhe bem sua função. E
essa é uma qualidade que se adquire com uma boa formação, mas também com
boas leituras, com cursos de especialização e com a constante
atualização dos conhecimentos apreendidos na graduação.
Além das ocupações tradicionais – em redações de
revistas ou jornais, em emissoras de TV, em rádios ou assessorias –, o
jornalista pode, ele mesmo, abrir sua empresa. É uma tendência muito
observada entre os recém-formados. Trata-se de uma fatia de mercado que
tem se mostrado muito promissora.